segunda-feira, 26 de setembro de 2016

MEU TRATAMENTO RÁPIDO DA ESCABIOSE (sarna humana)


INTRODUÇÃO

Antes de mais nada, informo que não sou médico nem pessoa ligada à área de saúde e nem tenho qualquer interesse econômico no assunto, aliás, pelo contrário.

O que me motivou pela divulgação desta solução final simples e prática que encontrei foi ter investido um bom tempo tentando descobri-la e ter gasto algum dinheiro inutilmente com as providências normais recomendadas, ouvindo indicações médicas erradas ou tendenciosas e, o pior, sem conseguir resolver satisfatoriamente meu problema.

Nesse processo pude mais uma vez confirmar o grande e deplorável interesse econômico, ambicioso, egoísta, existente em relação ao assunto por parte dos profissionais da área, como dermatologistas e farmacêuticos, além dos próprios laboratórios das indústrias químicas. Chega-se à certeza de que eles não têm mesmo muito interesse em você conseguir eliminar LOGO o seu problema de escabiose...

Observe que não sou nenhum gênio. Assim, tenho certeza de que o que vou explicar abaixo todo bom dermatologista já sabe mas, pelo seu próprio interesse econômico no viver da profissão, não divulga nem aplica.

Assim, se isso ajudar alguém mais, já valeu o meu trabalho nesta divulgação.

Se tiver interesse neste tratamento, leia com calma, atente aos detalhes, procure entendê-lo bem e aplique sua intuição pessoal para decidir pela responsabilidade de experimentá-lo ou não em seu próprio corpo. Afinal, em geral, algo que serve bem para uma determinada pessoa pode não servir em outra.

Entretanto, como explicado abaixo, você não terá nada a perder, pois o procedimento não poderia ser mais natural, simples, rápido, gratuito e de risco praticamente nenhum.


A  CAUSA

Escabiose é o nome técnico para a chamada sarna humana, cujo agente, da categoria dos ácaros, é o "Sarcoptes scabiei variedade hominis". Este ácaro é um pouquinho diferente de um outro tipo, o  "Sarcoptes scabiei variedade canis", que pode infestar animais como cães, etc., causando a chamada "sarna vermelha" nestes animais.

Os ácaros são geneticamente aparentados às aranhas e em geral são seres bem pequenos, com diâmetros máximos da ordem de 0,2 a 0,4 mm, mas por isso ainda passíveis de serem vistos facilmente através de um microscópio ou lente mesmo nem tão potente. "Fisionomicamente" eles são medonhos e assustadores: uma mistura de "allien" com "predator", para quem se lembra dos filmes. Ainda bem que não conseguimos vê-los a olho nu...

Outros nomes comuns e regionais que são usados para o problema são pereba, sarna, grosseirão, ziquizira, bicho geográfico (que pode ser também outro microrganismo), cobreiro, etc..

Na área rural, onde a incidência do problema é com certeza bem maior, foram surgindo com o tempo inúmeros remédios caseiros, praticamente à base de qualquer coisa que se tivesse à mão para passar sobre as áreas com coceiras e pruridos. Com os séculos vários destes remédios foram ganhando status de lendas e até conotações religiosas.

Assim, no interior há muitas referências, por exemplo, ao dito popular que prega que "para cura do cobreiro, só reza forte de benzedeira". Creio sinceramente que isso também cure, apesar de não ter tido a chance de experimentar pessoalmente, pois o potencial espiritual do ser humano é real e gigantesco, ainda que quase totalmente desconhecido ou desprezado.


MODO  DE  CONTÁGIO

O contágio se opera por transferência via contato direto com a pele, quando então os ácaros procuram furar localmente a pele da vítima hospedeira e se inserir sob a mesma, onde cavam "galerias de passagem" microscópicas, na forma de trechos de túneis radiais mais ou menos retos, com vários centímetros de extensão, para se espalharem e se reproduzirem ativamente, e também utilizando estas galerias subcutâneas para o espalhamento e deposição de seus ovos.

A aparência exterior destes "túneis" embutidos sob a superfície da pele é a de como se alguém tivesse passado a ponta de um arame riscando forte sobre um trecho da pele, em linha quase reta. Às vezes acha-se que isso foi o resultado por termos coçado e machucado a pele com a unha, mas essa seria uma observação equivocada.

Se a infestação for forte, esses "túneis", que parecem riscos, podem fazer verdadeiros pequenos desenhos, semelhantes a uma rede de estradas em mapas geográficos, daí a denominação do ácaro, por alguns, de "bicho geográfico".

Outra construção nefasta destes ácaros são também as "colônias" que formam, com aspecto exterior de pequenas "bolinhas" altas vermelhas, espalhadas sob a pele. Estas "bolinhas" são aliás os pontos mais sensíveis e piores das coceiras.

Apesar da infestação poder ocorrer evidentemente a partir de qualquer parte tocada ou atingida do corpo, os locais normalmente com maior incidência do ácaro são os braços, pernas e pés, devido à sua maior exposição. Nos braços há maior incidência junto aos pulsos e na parte interna dos cotovelos e nas pernas, em locais mais próximos aos tornozelos e pés.

Sob a pele os ácaros se alimentam principalmente da queratina existente neste meio gelatinoso do corpo.

Os resultados de sua metabolização (dejetos tóxicos) são extremamente irritantes para o sistema imunológico do organismo do hospedeiro e a reação ocorre na forma de coceira muito intensa e sempre localizada na região onde está se estendendo a infestação.

Devido à sua reprodução contínua, se não houver tratamento, ou se esse for ineficaz, o ácaro vai ganhando cada vez mais espaço no corpo hospedeiro, o que pode fazer as áreas de coceira irem se espalhando gradativamente e tomando cada vez mais partes do corpo. Entretanto, em geral esta expansão felizmente ocorre de forma mais ou menos lenta, apenas ao longo de vários dias. Ou seja, calma, não é preciso (nem adiantaria nada) entrar em pânico. Com certeza você não vai ficar todo coberto ou toda coberta por escabiose em cinco minutos.

Apesar de ser extremamente difícil resistir e não coçar, nem que seja inconscientemente ou durante o sono, não é uma boa ideia coçar as tais "bolinhas" com força até fazer sair delas uma certa umidade ("aguinha" ensanguentada). Esta "aguinha" está também repleta de ácaros da "colônia" que podem assim se espalhar mais, migrar agora para as áreas adjacentes da pele e piorar a infestação. Mas que isso dá um certo alívio, dá, pois com a "aguinha" sai também uma boa parte do material dos dejetos tóxicos que estava acumulada até então dentro da "colônia" ou "bolinha". Daí resultará uma pequena ferida, e pior, que ainda coça do mesmo modo.

Como o contágio é por contato físico com o ácaro, o problema é considerado pelos especialistas como uma espécie de "doença contagiosa".

Com relação a  isso, já vi dermatologistas falando da necessidade de isolar a pessoa, trocar, ferver e passar com ferro bem quente, todo dia, toda a roupa pessoal e de cama da pessoa afetada; retirar sua roupa pessoal estando sobre um lençol estendido e depois também fervê-lo, passá-lo, etc., para evitar o contágio ou recontágio dela e das outras pessoas próximas.

Pela minha experiência pessoal, não creio que o contágio pelo corpo para o meio externo seja tão ativo nem necessite tantas providências espalhafatosas. Afinal, o pior já está mesmo dentro do próprio corpo, onde centenas destes ácaros podem viver tranquilamente por semanas ou meses, com potencial para causar autorreinfestações continuamente pela sua própria reprodução.

Sinceramente, acho que isso é apenas mais uma forma do "pavor de vírus", tão comum e esquisito, existente em toda a classe médica.

Depois de inseridos no corpo do hospedeiro, os ácaros têm muito maior preferência é por este ambiente interno, bem suprido de alimento, todo adequado à sua reprodução e expansão, quentinho e protegido, do que voltar para a superfície exposta da pele para tentar então "pular" para uma eventual nova vítima.

Em termos práticos, eu nunca fervi ou passei uma peça de roupa sequer para evitar o contágio ou recontágio, nunca tive nenhum problema de reincidência, não fiquei isolado e não passei contágio para as outras pessoas da casa.

Imagino que um certo estardalhaço ajude também a valorizar a importância do profissional de saúde e justificar o alto preço de suas consultas, daí aquelas recomendações exageradas por parte deles.

A facilidade maior ou menor da ocorrência da infestação do ácaro em pessoas diferentes existe e é muito variável, com certeza dependente da força de resistência e de combate do próprio sistema imunológico de cada um.

Quando a infestação atinge mais de uma pessoa da mesma casa, em geral conclui-se rapidamente que houve então uma transmissão pessoal do contágio, principalmente por este passar a se manifestar em cada pessoa com uma diferença de alguns dias. Conclui-se então que, na sequência, fulano deve ter contagiado sicrano, que então deve ter contagiado beltrano, e assim por diante.

Entretanto, observe que muitas vezes pode não ter ocorrido uma transmissão pessoal do contágio e sim o que houve foi o contágio SIMULTÂNEO de todas as pessoas envolvidas a partir de uma única exposição CONJUNTA ao mesmo agente ambiental original como, por exemplo, ficar sob a sombra de uma árvore frondosa antiga agitada pelo vento, o qual pode deslocar ácaros dos galhos e folhas, fazendo-os se precipitar sobre as pessoas. O fato de cada um manifestar a infestação em tempos diferentes é apenas causado pelo tempo de resposta diferente do sistema imunológico de cada um.


INTENSIDADE  DA  REAÇÃO

Devido ao grande número de infestações que já sofri, pude constatar pessoalmente que o tipo de reação de uma mesma pessoa à presença do ácaro varia, conforme seu sistema imunológico passe a ir "reconhecendo" cada vez com mais facilidade e rapidez  a presença dos ácaros, seus ovos e seus dejetos tóxicos no organismo.

Lembro que só comecei a sentir os efeitos de minha primeira infestação cerca de quase um mês após eu ter me submetido ao contágio. Pela forma específica e pontual como ocorreu na época, não tive nenhuma dúvida quanto ao momento único em que eu havia me exposto à infestação: ao ajudar a arrumar pedaços de madeiras velhas contendo muitos ninhos ("casulos") de aranha no quintal da casa de uma parente, em plena cidade grande. Durante aquele serviço, inadvertidamente, o dorso de minha mão direita entrou em contato direto com uma grande quantidade daqueles ninhos de aranha. Mesmo tendo depois lavado bem as mãos e os braços, após cerca de um mês, esta mesma mão, e todo o braço direito, estavam cobertos de escabiose.

Nas infestações seguintes, devido ao "treino" do meu sistema imunológico, o início da reação de coceiras e pruridos em geral passou a se apresentar em prazos cada vez menores, até chegar hoje ao prazo máximo de um a dois dias após a exposição à infestação. Além disso, notei também uma tendência da intensidade das coceiras ir cada vez diminuindo mais em cada infestação seguinte, não desaparecendo, mas tornando-se até plenamente suportável e desprezível, ao ponto de eu não necessitar mais, hoje, de nenhum tratamento, pois os sintomas muito fracos de coceiras desaparecem total e automaticamente dentro de dois ou três dias no máximo.

Ou seja, não que eu deseje que você tenha outras mas, com certeza, sua pior infestação será a sua primeira, pois o corpo demorará mais a reconhecer a presença do ácaro, este terá mais tempo para ir se reproduzindo internamente sem alarme e, quando finalmente o sistema imunológico começar a travar realmente a luta com os ácaros, estes já estarão bastante espalhados pelo corpo e daí a reação de coceiras e pruridos será bem maior e pior.

Já tive escabiose várias e tantas vezes, ao longo de mais de 15 anos, pois moro em área rural no interior, no campo, e mexo normal e frequentemente com madeiras e troncos velhos, que tiveram contato com ninhos e excrementos de passarinhos; com forros sujos de casas velhas; com ninhos, teias ou casulos de aranhas, larvas de formigas, ninhos de cupins, cascas de troncos e de galhos de árvores vivas e mortas; com capim, terra, sombras de árvores frondosas antigas, etc..

A maior presença natural dos ácaros em todos estes tipos de locais se dá pela fartura de oferta de alimento, pelo material orgânico em decomposição presente nos restos e carcaças (exoesqueletos, etc.) de pequenas presas mortas, nos resíduos de excrementos e de urina animal, dos restos vegetais apodrecidos, etc..


O  TRATAMENTO

Hoje não considero nem um pouco difícil nem demorado qualquer pessoa curar rápida, completa e definitivamente a escabiose, o que se consegue fazer em geral em menos de uma hora ou, dependendo da extensão do caso, até em apenas poucos minutos!

Sei que isso parece propaganda mentirosa, mas é verdade e você vai logo entender o porquê e o como.

Descobri este método após testar pessoalmente uma série grande de aplicações locais à base de azeite com alho amassado; creolina dissolvida em água; fumo-de-rolo dissolvido em água; aplicações locais da espuma de sabões especiais (Mata-e-Cura,  Miticoçan, etc., à base de benzoato de benzila); aplicações locais de loções (líquidos) sarnicidas à base de benzoato de benzila (Acarsan) ou à base de permetrina (Permetrina, nome genérico), cremes dermatológicos manipulados, à base de pó de enxofre, etc..

Cabe ressaltar que nunca tentei experimentar os tratamentos à base de ingestão de produtos químicos (Ivermectina, etc.), pois todos eles são na verdade compostos venenosos que você ingere e que ficarão circulando pelo seu sangue durante um certo  tempo, para assim terminar causando a morte dos ácaros, além de outros tipos de organismos, provavelmente até dos benéficos também. Como sou naturista, ecologista, organocultor, etc., repudio convictamente qualquer produto ou coisa deste tipo.

Posso dizer que, de modo geral, o uso tópico (externo) de qualquer daqueles produtos citados que experimentei, tanto os caseiros como os farmacêuticos ou manipulados, me causou um alívio bastante bom das coceiras, apesar de apenas temporário.

Entretanto, todos eles tinham ainda dois grandes problemas: demoravam muuuuuito para eliminar completamente a infestação pelo ácaro, vários dias e até várias semanas, e também muitas vezes, ao cabo de mais alguns dias ou semanas, ressurgia novamente a infestação NOS MESMOS PONTOS DO CORPO (autorreinfestação), devido agora à eclosão interna dos ovos depositados nas galerias ou "túneis" cavados pelos ácaros, pois evidentemente nenhum daqueles produtos experimentados causava realmente a morte destes ovos.

Pela grande demora na eliminação final dos ácaros, eu acredito que na verdade isso nem tenha ocorrido em razão do uso de qualquer daqueles produtos e sim pelo simples efeito de defesa causado e mantido pelo meu próprio sistema imunológico ao longo do tempo. Assim, creio que o uso dos produtos teria tido apenas o efeito de ir aliviando um tanto as coceiras, até que o meu próprio corpo conseguisse eliminar totalmente a infestação, daí a demora.

Além do dispêndio com os remédios e produtos, devido à necessidade do uso repetido e mais prolongado, eu ficava muitos dias seguidos sofrendo ainda com o incômodo das coceiras, da má aparência das pequenas feridas aquosas inflamadas, etc..

Aí comecei a observar como na realidade é fácil alguém ficar infestado pelo ácaro, obviamente nada tendo a ver com falta de higiene corporal: basta encostar nele, ou ele cair sobre você, onde esteja, e transferi-lo assim para o seu próprio corpo.

Comecei a pensar então que um problema que se contrai de forma tão simples e rápida tinha que ter uma solução também tão simples e rápida.

Isso é na verdade baseado em um princípio da cura natural que sempre admirei muito e que, em resumo, consiste no seguinte: causas de efeito rápido têm curas rápidas e causas de efeito longo ou mais demorado, têm cura longa ou mais demorada.

Um dia, estando ainda com uma infestação forte do ácaro em algumas partes do corpo, fazendo um serviço pesado, eu estava muito suado e notei que a exposição ao calor (ao sol, ambiente quente, etc.) e o suor aumentavam muito a sensação da coceira, que parece que assim "explode" nestas condições.

Achei curioso na época que muitos dermatologistas indicam aos pacientes com escabiose que tomem banhos frequentes com água bem quente, se lavando bem, de preferência  com um sabão especial (Miticoçan, etc,), se enxaguem, e se sequem bem com a toalha (ferver e passar depois a toalha também, etc., etc.).

É incrível o grau de desconhecimento desses profissionais. É porque eles mesmos nunca tiveram escabiose, pois senão saberiam literalmente, na pele, como o contato com a água quente, ativando e aflorando a circulação do sangue, ativa o metabolismo e a reprodução dos ácaros, ativa a eliminação e circulação dos seus detritos tóxicos e causa uma incrível sensação de coceira incontrolável, até se criar feridas feias.

Palmas para estes médicos sem noção nenhuma do que fazem, que só pensam mesmo é no dinheiro que vão receber pela consulta dos clientes!

Em vista daquela minha observação sobre o efeito do calor, me ocorreu então uma ideia simples e óbvia: ir para o lado oposto ao calor!

E foi assim que descobri o que considero hoje ser o melhor método de tratamento da escabiose, que é:

- Basta aplicar um cubinho comum de gelo diretamente sobre cada local do corpo afetado pela coceira e/ou com os "túneis" visíveis sob a pele;
- É importante manter a pedra de gelo pressionada por igual e centrada, com ótimo contato térmico, bastando fazer isso por cerca de 30 segundos a 1 minuto apenas, sobre cada local. Ao terminar, não enxugue nem seque o local, para assim aproveitar ao máximo ainda o efeito da água gelada sobre a pele;
- Sugiro, logicamente, iniciar nos lugares onde a coceira é pior e onde você já causou mais feridas devido à coceira infernal, até cobrir todas as áreas afetadas por coceiras e "túneis".

As vantagens deste método são as seguintes:

 - É simples;
 - É completamente eficaz;
 - Causa alívio imediato;
 - Causa cura imediata e definitiva;
 - É gratuito;
 - É totalmente inócuo, não causa intoxicações medicamentosas nem efeitos colaterais, podendo ser aplicado até em mulheres grávidas e bebês;
 - Pode ser aplicado direto em qualquer parte afetada, inclusive naquelas já bastante feridas pelas "coçadas", que terão assim também sua cicatrização mais facilitada e acelerada;
 - O mais interessante e importante: o frio direto do gelo mata rapidamente não apenas os ácaros adultos como também todos aqueles nas fases de ovos, larvas, ninfas, etc., eliminando assim qualquer chance de autorreinfestações internas posteriores.

Cerca de 20 minutos a meia hora após o final do procedimento, a pele já terá voltado à cor e temperatura normais e se percebe facilmente que os locais tratados já não coçam mais (nunca mais), mesmo se forem tocados ou até "provocados" propositalmente.

Observe que as "bolinhas" ("colônias") e riscos ("túneis") não desaparecerão instantaneamente, mas deixarão de coçar e dentro de poucos dias desaparecerão totalmente, por reabsorção pelo próprio corpo.

Dê preferência ao uso de "cubinhos" de gelo ao invés daquelas "bolinhas" de gelo, pois estas são muito difíceis de se segurar e, por serem redondas, apresentam uma superfície de contato muito menor com a pele.

Por outro lado, NÃO RECOMENDO o uso de pedaços de gelo maiores do que o dos "cubinhos", pois poderão ter muita "massa térmica", que em contato direto com a pele podem causar "queimaduras" locais pelo frio. Usar de parcimônia é o segredo.

Em infestações bem grandes, recomendo repetir o tratamento após umas seis ou doze horas, por via das dúvidas, pois alguma área com ácaro ainda pode ter restado, e depois também em algum eventual novo local adicional que por ventura ainda passe a apresentar coceira, ou seja, em algum local que tenha "escapado" ao tratamento anterior.

Um local onde já precisei aplicar o tratamento com gelo por até 3 vezes foi nos tornozelos, apenas devido à minha maior dificuldade em atingir o local em posição incômoda e manter a pedra de gelo bem aplicada, pelo tempo necessário, sobre as partes do pé cheias de curvas, reentrâncias e ossinhos pontudos.

Claro que eu poderia ter colocado bastante gelo na água em uma bacia plástica e imergido os pés nela, mas nem precisei - pra quê complicar - bastou caprichar na aplicação do gelo e pronto. Além disso, a imersão de partes do corpo em uma bacia com água gelada já é área de outro tipo de tratamento - da hidroterapia - muito válida, simples e eficaz, mas que poderia aqui causar outros efeitos adicionais sobre o corpo, muito diferentes daqueles desejados.

Outra vantagem adicional que vejo no uso direto da pedra de gelo ("cubinhos") é que, com o calor corporal, a pedra vai derretendo e se amoldando mais e mais à forma local do corpo, o que garante um contato térmico cada vez melhor. Além disso, a água gelada que resulta do derretimento ajuda a cobrir e envolver no frio a parte tratada, melhorando muito e prolongando o contato direto do frio com o local em tratamento pelo tempo mínimo necessário, que é afinal o que mata o ácaro.

Penso que assim consegui finalmente um método de tratamento tão fácil e rápido quanto é se infestar com o parasita.

E aí o grande problema da escabiose deixou completamente de ser um problema...


ADENDO 1

EXPERIÊNCIA NEGATIVA COM O USO DE BOLSA TÉRMICA

Para fins de experiência, consegui finalmente adquirir, aqui no interior onde me encontro, bolsas térmicas de gel, utilizadas na aplicação de compressas frias ou quentes em geral. Elas são vendidas em drogarias, casas de produtos ortopédicos, cirúrgicos, etc.. Experimentei bolsas de várias marcas, todas do tamanho pequeno (pouco maiores que uma fatia de pão-de-forma), e o resultado final a que cheguei foi o seguinte: NENHUMA delas tem o mesmo efeito da simples aplicação direta dos "cubinhos" de gelo.

Devido ao material plástico ou de tecido que sempre as recobre, que tem propositalmente baixa condutividade térmica para evitar queimaduras acidentais na pele pelo excesso de calor ou de frio, elas não conseguem comunicar à pele a baixa temperatura necessária para causar a morte total e definitiva dos ácaros.

Mesmo uma bolsa de gel que não congela (marca Mercur), projetada para, até muitíssimo fria, manter sua maleabilidade para acompanhar melhor as formas do corpo, o que seria no nosso caso bem desejável, não funcionou a contento. O frio transmitido por ela à pele é insuficiente para matar os ácaros, independente do tempo que se a mantenha aplicada.


PONTO CHAVE DO TRATAMENTO

Ressalto aqui novamente o ponto chave do tratamento: os ácaros não resistem às baixas temperaturas mantidas pelo tempo mínimo necessário.

Assim, se você experimentar o tratamento com as pedrinhas de gelo e não estiver obtendo sucesso, a maior probabilidade é a de que não esteja conseguindo comunicar aos ácaros o frio suficiente e/ou pelo tempo necessário para a sua morte. Obviamente, se o tecido adiposo sob sua pele for mais espesso (maior "massa gorda"), poderá ser necessário agir com um pouco mais de insistência quanto ao tempo de aplicação das pedrinhas de gelo.

Nesse caso, revise os seus procedimentos e tente de novo. Lembre-se de que não há nenhuma razão plausível para, com exatamente o mesmo tratamento, os seus ácaros não morrerem, enquanto que os ácaros de tantas outras pessoas, além dos meus próprios, terem morrido com certeza. Tenha paciência, boa vontade e capriche, para obter os bons resultados. 


ADENDO 2

SISTEMA IMUNOLÓGICO - A FLORA (MICROBIOTA) INTESTINAL

Através da leitura de casos relatados sucintamente na área de comentários deste blog, não deixa de causar espanto observarmos uma grande quantidade de pessoas acometidas pela escabiose, tratadas por especialistas, às vezes até mais de um, tomando e/ou aplicando corretamente os remédios receitados, por períodos de anos até, e que mesmo assim não conseguem solução definitiva para o seu problema.

Cabe principalmente destacar a menção sempre presente de estarem tomando a famosa IVERMECTINA, por semanas, meses ou até anos, sem qualquer melhora do quadro.

Ocorre que o "carro-chefe" dentro da bagagem de medicamentos utilizada atualmente pelos dermatologistas é a Ivermectina. Dificilmente você sairá de uma consulta sobre escabiose com um dermatologista ou farmacêutico sem receber uma receita ou indicação para tomar este remédio. É o mesmo que ocorre com o remédio Cystex, prescrito quase sempre "de cara" pelos urologistas para os casos de infecção urinária ou o remédio Aciclovir prescrito para os casos de ocorrência de herpes, etc..

Infelizmente, assim é a qualidade da classe médica atual. Verdadeiros robôs treinados para ouvir sintomas, pedir este ou aquele exame e daí apenas receitar remédios dentro de um leque fechado de opções, apresentado pelos laboratórios farmacêuticos, sempre gananciosos e interesseiros. Nesta base, seria muito mais interessante, e provavelmente mais eficaz, utilizar computadores ou celulares com um bom aplicativo que, através de um simples questionário, lhe indicaria o remédio adequado, a partir de uma tabela ou planilha atualizada, ao invés de ir se consultar com um médico. Além de sair muito mais barato para o paciente...

Tecnicamente, Ivermectina é o nome de uma substância tóxica (uma toxina) produzida por culturas do fungo Streptomyces, e é ministrada tanto em animais como em humanos, atuando sobre alguns vermes, contra larvas de moscas, ácaros, carrapatos, piolhos e outros, sendo produzida e comercializada para ser aplicada em forma oral ou injetável. Apresenta uma duração residual de 2 a 4 semanas nos organismos dos animais e humanos.

No caso dos animais, é muito receitada pelos veterinários, na maior parte para combater a ocorrência de bernes e bicheiras (miíase) em animais bovinos, equinos, etc. e também nos animais domésticos, principalmente cães.

Pode-se deduzir facilmente que a Ivermectina não é um remédio assim tão seguro ou inócuo já pelos avisos que são apresentados nas bulas das versões veterinárias do produto, que alertam, por exemplo:

"Não administrar o produto em cães da raça Collie, Pastor de Shetland, Border Collie, Old English Sheepdog, Australian Sheepherd (Pastor Australiano) e nos cruzamentos destas raças. Recomenda-se o acompanhamento rigoroso das raças Galgo Afegão, Saluki, Whippet, Greyhound e Samoyed submetidos á terapia. Há evidências de que esses animais apresentam maior sensibilidade à Ivermectina."

Em outras palavras, isto quer dizer que já houve ocorrência de animais destas raças de cães terem ido a óbito quando foram tratados com Ivermectina, devido à sua maior sensibilidade, óbvio, mesmo tendo sido ministrada a dosagem recomendada correta, aquela que é considerada "segura".

Esta dosagem recomendada, tanto para animais como para humanos é sempre a mesma: 0,2 mg de Ivermectina por quilograma de peso corporal do paciente, por dose. Isto equivale a 3 mg de Ivermectina para cada 15 kg de peso corporal, ou também, 6 mg de Ivermectina para cada 30 kg de peso corporal, por dose. No caso dos dermatologistas, eles geralmente receitam que a ingestão da dose de Ivermectina seja repetida em base periódica, variando o intervalo de dias e sua extensão total conforme a gravidade da infestação.

Colocando em termos extremamente simples, a Ivermectina é um produto venenoso, utilizado para matar parasitas e microrganismos, que deve ser aplicado ingerido, ou seja, por via oral (ou injetado - geralmente em animais), e daí passa para a corrente sanguínea a partir da absorção pelas mucosas do estômago e intestinos, atingindo assim, pela circulação sanguínea, todas as partes internas do corpo. Além da própria circulação, ao ser ingerido, é óbvio que uma parte residual do produto já chega direto também aos intestinos, onde encontra a chamada flora intestinal, podendo causar aí grandes estragos também.

Se você for pesquisar na Internet sobre a "flora intestinal" (nome antigo - atualmente é chamada "microbiota intestinal") humana, ficará admirado de encontrar tão pouca coisa. O motivo para isso é que muitíssimo pouco foi já pesquisado e publicado pelos cientistas a respeito deste setor do corpo humano tão essencial e importante. E por quê não há muito interesse científico ainda em pesquisar a flora intestinal humana? Por uma razão simples e óbvia: ainda não conseguiram descobrir um jeito de ganhar muitíssimo dinheiro com isso. Quando conseguirem, vão "chover" especialidades médicas, remédios, fórmulas, tratamentos, alimentos recomendados e desaconselhados, etc., etc..

Entretanto, já se pode observar atualmente os primeiros passos da Ciência nesse sentido, pois já começam a aparecer produtos para promover o chamado "transplante de cocô", o "transplante de fezes" ou também chamado, "transplante fecal" (comprove no Google...). Isto consiste basicamente em coletar fezes de um doador com boa e saudável microbiota intestinal, encapsulá-las em drágeas para serem depois ingeridas por pessoas com flora intestinal comprometida. Seria uma espécie de "contaminação do bem"... Doação de cocô! Você tomaria um remédio desses?

Se você estudar e observar um pouco, por conta própria, o funcionamento do corpo humano e o mecanismo das doenças e sua cura, vai chegar também à conclusão da importância fundamental da flora intestinal para toda a saúde humana. Ela é até a expressão viva de sua "bagagem kármica" no setor de sua saúde corporal nesta vida. Isto se dá através de uma infinidade de "colônias" formadas por dezenas de milhares de espécies diferentes de microrganismos, em perfeito convívio sustentável principalmente dentro dos intestinos, daí gerando e distribuindo barreiras de defesas seletivas para o organismo todo.

Até o fato de você ter nascido por parto normal ou cesariana, o que não deixa de ter também suas razões kármicas, causa diferenças permanentes na composição de sua flora intestinal, pois, devido à "contaminação" pela pele, mucosas e boca do bebê ao nascer, passando apertado pelo canal vaginal de sua mãe, você "herdará" mais da flora microbiana original de sua mãe, o que não ocorreria no parto cesariana. A amamentação natural também influirá nisso.

Assim, após muitos anos de observações, leituras e vivências pessoais (tenho quase setenta anos), eu considero, claro, muito particular e arbitrariamente, a flora intestinal como sendo responsável pela composição de mais de 90% do sistema imunológico do ser humano.

E aí o que ocorre com a sua flora intestinal quando você toma produtos antibióticos de largo espectro como, por exemplo, a Amoxicilina, tão rápida e facilmente receitados pelos cirurgiões-dentistas, ou mesmo a Ivermectina, a "queridinha" dos dermatologistas? Dependendo da dose e duração da aplicação, você estará com toda a certeza danificando muitíssimo a sua flora intestinal e, em consequência, ajudando a destruir o seu próprio sistema imunológico.

Nestas condições gradualmente mais debilitadas não é raro você ser acometido também de outras enfermidades completamente diferentes, devido ao crescimento descontrolado do volume dos chamados micróbios "oportunistas" (herpes-zoster, etc.), sempre já existentes no corpo.

E aí o paradoxo médico: você toma Ivermectina para atingir internamente e matar os ácaros da escabiose, mas com isso mata também trilhões de microrganismos benéficos pertencentes a dezenas de milhares de espécies diferentes de sua flora intestinal, os quais combateriam simples e naturalmente aquele ácaro e estabeleceriam também sistemas de defesa permanentes contra novas eventuais infestações futuras do ácaro.

Um médico, do alto de sua sabedoria, logicamente diria: Ah! Mas é sempre aconselhável que se tome um produto para recomposição da flora intestinal quando estiver sendo administrado algum produto de efeito antibiótico! Aí ele lhe receitaria um Leiba, um Floratil, um Repoflor, um Florastor, etc.. Palmas para ele!!!

Mas se você ler a bula destes recompositores, você verá que em geral eles apresentam no máximo 2 (DOIS) tipos diferentes de microrganismos (lactobacilos), isto para compensar a morte e perda de dezenas de milhares de tipos diferentes existentes naturalmente na sua flora intestinal. Você acha que essa diferença tão grande de números é insignificante?

Claro, já há hoje produtos recompositores (probióticos), por exemplo, com 10 tipos diferentes de microrganismos, mas estes, além de ainda insuficientes, têm preço altíssimo: atualmente da ordem de R$380,00 por frasco com 50 drágeas, a serem tomadas 2 por dia, durando então 25 dias apenas.

Essa questão dos números é interessante, pois tem a ver com o conceito de monocultura. Por quê grandes plantações para fins comerciais são muito mais afetadas por doenças, pragas, etc.? Muito se pesquisou a respeito e chegou-se à conclusão de que o problema é a monocultura, ou seja, uma enorme plantação de uma só espécie vegetal não consegue ter as defesas naturais que uma diversidade vegetal e animal natural propiciaria, daí obrigando o uso dos temíveis agrotóxicos. O auge atual e recente deste conhecimento é a chamada "agricultura agro-silvo-pastoril", onde se utiliza uma mesma área simultaneamente para plantação comercial, floresta preservada e criação de animais. Aí, pela diversidade de agentes, não é necessário o uso de agrotóxicos.

Com o uso da Ivermectina para combater os ácaros da escabiose, estamos caindo no erro da monocultura novamente, com a Ivermectina fazendo o papel dos agrotóxicos. Aqueles ácaros que eventualmente não morrerem com a presença da Ivermectina, irão continuar se reproduzindo e deixarão descendentes que também serão resistentes a ela. Ou seja, o uso "monocultural" da Ivermectina gera ácaros resistentes, que não respondem mais ao tratamento, da mesma forma como ocorre com qualquer outro antibiótico. É por essa razão que o sistema imunológico do ser humano, leia-se flora ou microbiota intestinal, é composto por dezenas de milhares de espécies diferentes de microrganismos, tornando assim impossível o estabelecimento do fenômeno de resistência.

Em resumo, a meu ver, o uso da Ivermectina tende a ser apenas prejudicial, destruindo as defesas naturais do corpo, impedindo o seu desenvolvimento, o que afeta tudo o mais, além de propiciar a resistência do ácaro ao produto. Isto pode ser muito bom para o fabricante da Ivermectina (irá vender cada vez mais), para o médico (terá mais consultas), mas é uma desgraça para você e uma verdadeira vergonha para a Humanidade.


ALGUMAS SUGESTÕES AMPLAS PARA CASOS ESPECIALMENTE DIFÍCEIS

1- DECISÃO DIFÍCIL: CONTINUAR OU NÃO A TOMAR A IVERMECTINA ?

Raciocine comigo: se você já está ingerindo Ivermectina, digamos, há pelo menos duas semanas e não tem visto qualquer melhora nos sintomas da escabiose, por que razão você imagina que continuar a tomá-la irá então eliminar os ácaros? Apenas porque os médicos disseram?

Se você continuar tomando, há o grande risco disso só estar ajudando a estimular a resistência do ácaro, enquanto mina progressivamente o seu sistema imunológico no todo, aumentando suas chances de então contrair uma outra doença qualquer realmente séria.

Cabe aí então uma análise sua mais séria, uma reflexão intuitiva, superpessoal, quanto à decisão de continuar ou não ingerindo a Ivermectina. Só você poderá tomar essa decisão, pois esta é de sua própria e única responsabilidade. Nem o seu médico será um bom conselheiro, devido aos preconceitos profissionais e interesses particulares dele.

Eu próprio já tive que tomar esse tipo de decisão pessoal quanto a algumas orientações médicas várias vezes ao longo da vida e tenho convicção de que, se ainda estou vivo aqui, é porque algumas vezes não fiz o que os médicos indicaram.

Perante Deus, você é sempre o dono, o comandante e o único responsável pelo seu corpo, nunca o médico ou qualquer outra pessoa. Alguém pode lhe aconselhar, mas sempre serão suas a decisão e a responsabilidade, siga ou não o conselho.

Evidentemente, tal responsabilidade se estende também àquelas crianças menores que fiquem sob seus cuidados.


2- USO DE PROBIÓTICOS - KEFIR

Na linha dos produtos naturais que propiciam ou fortalecem a flora intestinal e, em consequência, reconstituem e reforçam todo o sitema imunológico, os chamados PROBIÓTICOS ("a favor da vida"), o que mais se destaca é sem dúvida alguma o chamado KEFIR.

Kefir é um aglomerado de colônias de diversas espécies de microrganismos que convivem juntos e misturados, de forma perfeitamente simbiótica, harmoniosa e sustentável, ou seja, estável e permanente. O ser humano descobriu o uso do kefir acidentalmente já há mais de um século, o que ocorreu primeiramente na região dos países soviéticos, no região do Cáucaso. Devido à sua "antiguidade", é um probiótico já muito conhecido e bastante pesquisado, sabendo-se sua microbiota ser composta por quase 400 tipos de microrganismos diferentes, segundo pesquisas mais recentes, abrangendo tanto bactérias como fungos.

Há hoje basicamente 2 tipos de kefir: o que se alimenta de açúcar mascavo dissolvido em água e o que se alimenta do leite de vaca, que é o original e mais comum. Eu, particularmente, prefiro o kefir de leite.

Tecnicamente, o termo kefir diz respeito às próprias colônias aglomeradas e já o seu produto chama-se kefirado (água kefirada ou leite kefirado), apesar de haver quem chame, erroneamente, os próprios produtos kefirados de kefir. Há quem chame também o leite kefirado de yogurte, pela semelhança visual, mas tecnicamente isto é errado pois o kefir é bem diferente e muitíssimo superior a qualquer tipo de yogurt, nos quais se apresentam em geral um ou dois microrganismos principais apenas.

Dentre outras coisas, os microrganismos do kefir digerem os açúcares presentes no açúcar mascavo (sacarose) ou no leite (lactose) e os devolvem já metabolizados, decompostos na forma básica simples de amino-ácidos, prontos para ingestão fácil, principalmente por crianças pequenas e pessoas idosas, mesmo aquelas que têm intolerância à lactose.

Eu faço uso do kefirado de leite já há mais de 10 anos, tomando diariamente, cerca de uma hora e meia após o café matinal, pois a cafeína do café atrapalha a absorção do cálcio do leite e dos amino-ácidos. Posso assim atestar realmente suas excelentes propriedades.

Visualmente, as colônias (biota) do kefir de leite se assemelham aos grãos brancos de sagu, como se apresentam no próprio mingau, só que um tanto menores. Ao redor das colônias do kefir forma-se normalmente uma "babinha" líquida branca, mais espessa. É principalmente nesta "babinha" que se encontram os "filhotes" ainda invisíveis do kefir, os quais fazem com que a colônia vá crescendo em volume com o tempo.

As propriedades benéficas gerais do kefir são inúmeras e incríveis, mas estou destacando o produto aqui porque já foi muito comprovado o seu efeito marcante sobre a reconstituição, reforço e manutenção da flora intestinal humana e de animais domésticos.

Assim, se você tem escabiose (até se não tiver, melhor) é uma ótima idéia passar a consumir regularmente o kefirado de leite. Isto só irá lhe ajudar, além de prevenir também muitas outras doenças.

Por tradição, o kefir inicial normalmente não é vendido e sim doado. Como as colônias do kefir tendem a ir crescendo com o tempo no frasco, nas épocas mais quentes elas chegam a dobrar de volume a cada 3 ou 4 semanas e, assim, precisam ser fracionadas e reduzidas periodicamente. Dessas sobras é que são feitas as doações em pequenas quantidades ou partes, que são chamadas então de "sementes" de kefir.

Eu poderia escrever muito ainda sobre o kefir, mas isto iria se desviar demais do objetivo deste blog sobre escabiose. Há muita coisa sobre kefir já bem documentada na Internet, há muitos sites e blogs excelentes, específicos sobre esse assunto, grupos do Facebook para coordenação de doações de "sementes", etc.. Basta procurar um pouco.


3- MEDITAÇÃO

Outro fator que já foi comprovado, inclusive pelos próprios cientistas, ter efeito benéfico significativo sobre o sistema imunológico humano é a prática regular da meditação.

Observe que meditação não tem nada a ver com religião. O fato de diversas religiões, principalmente as orientais, adotarem práticas meditativas é apenas devido aos bons resultados que isso traz aos praticantes da religião e não tem a ver com a religião em si.

Por incrível que pareça, há uma quantidade grande de tipos de meditação possíveis. Para nós ocidentais, nada afeitos à prática da meditação, é recomendável que se adote inicialmente um tipo o mais simples possível. Com o tempo, após estar mais familiarizado e acostumado, você poderá ir optando por uma modalidade um pouco mais avançada.

Entretanto, independente do tipo de meditação, mesmo as mais simples, todas elas reforçam o sistema imunológico, claro, além de trazerem inúmeros outros benefícios e modificações positivas em todos os setores de sua vida.

Novamente, a Internet é o melhor campo para pesquisar sobre isso e obter as orientações básicas para começar a meditar. Você poderá encontrar lá muita coisa boa.


AGRADECIMENTO

Já tendo completado mais de dois anos desde a criação deste blog, aproveito aqui para agradecer publicamente - não dá para agradecer cada um - o carinho de todas as pessoas que têm se dado ao trabalho de entrar em contato comigo para agradecer profundamente pelos bons resultados alcançados neste tratamento.

Fico realmente muito feliz que o tratamento esteja conseguindo ajudar tantas pessoas. Já me sinto plenamente recompensado pelo pouco trabalho que tive ao criar este blog e que tanto alívio e horas de sono normal já tem trazido.

Não deixa de ser impressionante observar a quantidade de pessoas relatando que com o tratamento tradicional, mesmo até tomando Ivermectina há semanas, não alcançaram melhora nos sintomas da infestação, o que confirma a motivação e o conteúdo deste blog.

Seria muito legal se todas as pessoas que experimentaram o tratamento fizessem aqui uma descrição resumida do resultado final de seu caso, se foi positivo ou negativo. Imagino que isto poderia contribuir para aprimorar o conteúdo do blog e ajudar mais ainda as demais pessoas.